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O mercúrio metálico (Hg0) é libertado no ambiente como resultado de incêndios, atividade vulcânica e essencialmente pela atividade humana. [3]

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Sendo um composto estável, pode permanecer por longos períodos de tempo na atmosfera o que faz com que esta forma seja muito importante no ciclo do mercúrio. Neste, ocorre a oxidação de mercúrio elementar originando compostos mercúricos dando-se a sua remoção por dissolução na água da chuva.[3]

 

Posteriormente estes compostos podem ser reduzidos a mercúrio metálico e retornar à atmosfera ou podem ser metilados pelos microrganismos nos sedimentos de leitos de água ou oceanos, dando origem ao metilmercúrio que entra na cadeia alimentar pelo plancton. Desta forma passa para os peixes herbívoros e carnívoros, atingindo numa etapa final os mamíferos marinhos.[4][5] 
 

O metilmercúrio atinge o Homem pela ingestão destes peixes, sendo particularmente preocupante a sua ingestão por grávidas, devido ás consequências que pode ter para o feto, principalmente devido à sua ação neurotóxica.[5][7]

O Ciclo do Mercúrio 

Referências:

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[3] Segurança Alimentar , http://www.quali.pt/contaminantes/1558-mercurio-hg  (consultado em 3/04/2017)

[4] World Health Organization (WHO) , http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs361/en/  (consultado em 3/04/2017) 

[5] Manahan, Stanley E., "FRONTMATTER" , Environmental Chemistry, Boca Raton: CRC Press LLC, seventh edition, 2000.

[7] Hugh H., et al., "The chemical form of mercury in fish.", Science 301.5637 (2003): 1203-1203.

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(Imagem construída com base em [4] )

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