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Metilmercúrio

O Metilmercúrio é uma espécie muito tóxica do mercúrio que tem tendência a ser bioacumulado através da adsorção em corpos superficiais, na ingestão de alimentos (principalmente de peixes) e também no ambiente. Compostos de mercúrio orgânico (metilmercúrio, etilmercúrio, etc) são formados quando um átomo de mercúrio se liga covalentemente a pelo menos um átomo de carbono.[3][4][5]

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Nos sedimentos, o Metilmercúrio é consideravelmente mais tóxico que o mercúrio inorgânico, apesar de representar, em média, apenas cerca de 1,5% do mercúrio total.[3][4][5]

O metilmercúrio é bem absorvido por via gastrointestinal sendo que 95% deste é proveniente da dieta.

Toxicocinética [5][6]

Distribui-se rapidamente por todos os tecidos  : 10% para o cérebro, 5% permanece no sangue e atinge elevadas concentrações no fígado e nos rins.

Atravessa facilmente a barreira hematoencefálica (BHE) e a placenta podendo causar danos generalizados nos órgãos do feto.

O metilmercúrio liga-se a moléculas contendo o grupo -SH (sulfidrilo) , acumulando-se, desta forma, no cabelo.

Biomarcador de exposição

Âncora 1

Referências:

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[3] Segurança Alimentar , http://www.quali.pt/contaminantes/1558-mercurio-hg  (consultado em 3/04/2017)

[4] World Health Organization (WHO) , http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs361/en/  (consultado em 3/04/2017) 

[5] Manahan, Stanley E., "FRONTMATTER" , Environmental Chemistry, Boca Raton: CRC Press LLC, seventh edition, 2000.

[6] WHO Regional Office for Europe, "Mercury", Air Quality Guidelines - Second Edition,Chapter 6.9, Copenhagen, Denmark, 2000

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