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Mercúrio Elementar 

O mercúrio elementar ou mercúrio metálico (Hg0), pode existir na forma líquida ou na forma de vapor, sendo esta última muito tóxica. Estável, pode permanecer por longos períodos de tempo na atmosfera o que faz com que esta forma seja muito importante no seu ciclo, onde pode sofrer oxidações e formar mercúrio noutros estados.[3]

 

Ocorre naturalmente em pequena quantidade em vários tipos de minerais, nas erupções vulcânicas e depositado nos oceanos. É classificado como uma substância perigosa e o seu uso deve exigir alguns cuidados quanto ao seu armazenamento, utilização e disposição final devido à sua característica de poluente persistente. [5]

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O mercúrio elementar (vapor de mercúrio) é ainda utilizado em indústrias de aparelhos eletrónicos e na extração mineral.[3][4]

 

A principal via de exposição humana é a inalatória que ocorre a nível  ocupacional (essencialmente a exposição crónica) e através de amálgamas dentárias.[3]

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Assim, esta forma de mercúrio metálico é responsável por um grande número de intoxições que por vezes podem ser fatais.

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â€‹É rapidamente absorvido pelos pulmões por inalação (cerca de 80%)

Difunde-se rapidamente para o sangue e distribui-se por todos os tecidos como o cérebro (elevada lipofilia), rins, baço e fígado

Hg0 atravessa facilmente a barreira hematoencefálica (BHE) e a placenta. Assim, apresenta maior toxicidade para o sistema nervoso central (SNC) e teratogénese comparativamente com o Hg inorgânico.

Toxicocinética [5][6]

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â€‹É pouco absorvido pela via gastrointestinal (0,01%), não é reativo e como tal é considerado pouco tóxico

Hg0 na forma de vapor:

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A maior parte do mercúrio metálico é convertido em Hg inorgânico e eliminado nas fezes e urina.

Âncora 1

Hg0 na forma líquida:

Referências:

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[3] Segurança Alimentar , http://www.quali.pt/contaminantes/1558-mercurio-hg  (consultado em 3/04/2017)

[4] World Health Organization (WHO) , http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs361/en/  (consultado em 3/04/2017) 

[5] Manahan, Stanley E., "FRONTMATTER" , Environmental Chemistry, Boca Raton: CRC Press LLC, seventh edition, 2000.

[6] WHO Regional Office for Europe, "Mercury", Air Quality Guidelines - Second Edition,Chapter 6.9, Copenhagen, Denmark, 2000

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